quinta-feira, 13 de maio de 2010

Emir, Emir, adorado Emir.

Todos que me conhecem de perto sabe do meu amor pela obra do cineasta e músico Sérvio Emir kusturica, se tem um cinema que eu gostaria de fazer na vida, esse cinema era o dele. Quero aquilo tudo para mim, a acidez, a fanfarra, a lógica trocada das coisas, a loucura circense das cenas e dos personagens, o colorido gitano e a música daquela gente que ele retrata, que de um jeito frenético, colorido e forte transmitem muita dor e desespero, como se a vida fosse sempre assim, um turbilhão, um carnaval, um ser em cordas que balançam e nunca param. Sonho em ser atriz de Kusturica e como sei que isso é quase impossível, alimento meu sonho como a mais vil verdade, pelo menos neles eu me realizo. E é assim, entre um filme e outro dele que me alimento, me renasço e percebo que viver, realmente, vale muito a pena. Para mim Kusturica é muita coisa, muita vida, muita arte e muita coisa de ser.
Entre os filmes dele se destacam Underground, GAto Preto Gato Branco, Tempo de Ciganos, A Vida é um Milagre, Arizona Dreams e agora por último Maradona.

Enfim.. tá aí posto, declarado, o meu amor por esse cara que a meu ver é um gênio.

Além de cineasta ele ainda é músico e junto com o amigo e maestro Goran Bregóvic compôs a maioria das trilhas dos seus filmes e mantêm uma banda chamada No Smoking.
Em casa, ligo o som bem alto e deixo bater forte os sopros e as cordas do som que eles criam. Viva a música Balkan! Viva Emir e Goran!

Amo, amo muito tudo isso.

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