terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Já já estamos chegando no Chile, serão 10 apresentações de Sua Incelença, Ricardo III no Festival de Teatro Santiago a Mil. Estamos de férias mas estamos trabalhando. Muitos dos adereços voltaram para as mãos de Shicó e é bonito ver o material sendo moldado na mão do mestre.
No festival não quero deixar de ver o Yuyachkani do Perú, Teatro de Los Andes da Bolívia, Thêàtre du Soleil  e LaPatogallina do Chile, mas o festival tem uma lista vastíssima de espetáculos para todos os gostos e bolsos.

Programação Stgo a Mil!:

http://www.santiagoamil.cl/es/



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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Esse Natal está tão caliente!! 
Muito sol, muita brisa, mar azul e gente radiante! A família em férias no nosso Nordeste gostoso. 
É rede, é rede de toda forma, é barulho de criança, é presente, passado e futuro. 
É a vida pulsando com força.

Feliz Natal e feliz 2012 radiante!!












Infelizmente não sei de quem é a foto!

domingo, 4 de dezembro de 2011

De quando os cajus esperam as chuvas


Gosto quando, olhando o mar, vejo a chuva vindo.
Em Natal existem dois períodos de chuva, no inverno que é entre abril e julho e algumas chuvas ligeiras entre novembro e janeiro, essas últimas são as chamadas chuvas do caju. Gosto dessas chuvas, sobretudo por que elas vêem repletas de poesia, chuvas veranistas que chegam para finalizar a florada do caju e fazê-lo saboroso em nossa vida.
Sempre que sinto o cheiro dessa chuva é como um carinho doce na memória. Lembrança de minha mãe, mulher agrária que sabe os fluxos da natureza. Felizmente ainda estamos vivas para saborear tão precioso fruto.

P.s E os cajus aí em cima são do Pium, terra abençoada.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

É o samba, é o som, é o vai e vem, coisa de maré de corpo que pra chegar mareou.
É a volúpia.
É o samba.

E para comemorar o dia do samba o mestre Cartola e a musa Leci Brandão; a mulher do Rio, a sambista antenada com as raízes e o universo. Linda demais!!



quarta-feira, 2 de novembro de 2011








 
01 a 06.nov.2011  |  ano IV  |  no 83 
 
  Ator do Théâtre du Soleil no Barracão!

Temos o prazer de receber o ator Maurice Durozier, integrante do grupo francêsThêátre du Soleil, um dos mais importantes do mundo. Nesta quinta (03), às 19h, Durozier apresenta a sua conferência-espetáculo Palavra de ator, na qual trata de assuntos como sua trajetória dentro e fora do Soleil, suas viagens iniciáticas, teatro indiano, Antonin Artaud, o encontro com atores e encenadores ao longo de sua vida, incluindo Ariane Mnouchkine. O evento é gratuito, e acontece no Barracão Clowns. Além da conferência, Maurice está realizando uma oficina com os Clowns e alguns atores convidados sobre duas montagens shakespearianas do Soleil da década de 80, Ricardo II e Henrique IV, baseadas em técnicas do teatro indiano e japonês. Este trabalho faz parte do processo de pesquisa para a montagem do espetáculo Hamlet, com direção de Marcio Aurelio, com estreia prevista para o segundo semestre de 2012. Estas atividades integram o projeto de manutenção dos Clowns, patrocinado pela Petrobras.

   Clowns abrem inscrição para oficina



Estão abertas as inscrições para a oficina A Criação cênico-musical a partir da dramaturgia shakespeariana - Etapa I, ministrada por Fernando Yamamoto, diretor artístico dos Clowns, e Marco França, ator e diretor musical do grupo. A oficina acontece de 7 a 11 de novembro, das 19h às 22h30, no Barracão Clowns, e é destinada àqueles que desejam se aproximar dos procedimentos de preparação de ator e construção cênica utilizados pelos Clowns na sua pesquisa sobre a obra shakespeariana, em especial na montagem do espetáculo Sua Incelença, Ricardo III. Estão abertas 15 vagas para atores, 5 para diretores e 3 para músicos/diretores musicais. Os interessados deverão enviar uma carta de intenção até a sexta (04). O valor do investimento é de R$ 20,00. Inscrições e informações pelo e-mailarlindo@clowns.com.br ou pelos telefones (84) 3221.1816 (à tarde) e 9100.5352.

  Curtinhas
 
- Registramos a nossa passagem, na última semana, pelo VII Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória e pelo 10o Festival Internacional de Teatro Goiânia em Cena, com os espetáculos Sua Incelença, Ricardo III e O Capitão e a Sereia. Confira nos sites dos festivais fotos e notícias sobre a nossa passagem: Vitória eGoiânia.
 
- O Grupo Estandarte de Teatro comemora seus 25 anos com uma exposição fotográfica, que acontecerá na sexta (04), às 19h, no Bardallos - Comida e Arte (Rua Gonçalves Ledo, 678, Cidade Alta, Natal). Parabéns, companheiros!
 
- Nesta quinta (03), às 21h, nossa amiga Valéria Oliveira apresenta o show No Ar, no Teatro Riachuelo. Neste show, Valéria recebe os convidados especiais Leila Pinheiro, Liz Rosa, Daúde Antônio de Pádua
 
 
Grupo de Teatro Clowns de Shakespeare | Av. Amintas Barros, 4673 | Nova Descoberta
Natal | RN | 59075-250 | (84) 3221.1816 (à tarde) ou 9100.5352
desembucha@clowns.com.br | www.clowns.com.br (em manutenção) | twitter.com/teatroclowns

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Bulerias

Tenho amor por bulerias. Essa música brincada que traz, em ritmo de corpo e festa a alegria do povo andaluz. Nunca vi um show ao vivo, amo através da música (que descobri por acaso na internet) e pelos vídeos que baixo no youtube. Mas mesmo assim, sou apaixonada.


Passo tardes e noites embaladas pela música de Camaron de La Ysla. Bom também é ouvir as bulerias cantadas pelos Ojos de Brujo.



E do garimpo trago esse vídeo:

Direção de Cyro Ridal.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Sua Incelença na Virada Multicultural do Recife




Na próxima sexta (14), o espetáculo Sua Incelença, Ricardo III abrirá a programação de teatro da Virada Multicultural de Recife (PE). Depois de Natal e Salvador, o espetáculo, que tem direção de Gabriel Villela, chega à terceira capital nordestina. O evento é gratuito, e acontecerá no Parque Dona Lindu, em Boa Viagem, às 20h. Acompanhe toda a programação da Virada clicando aqui.
Fonte: DesembuchaClowns

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Esse Crioulo é instigante!!



E nosso incrível Pádua tá junto. Massa demais!!

sábado, 24 de setembro de 2011

Tava tudo pronto. O dia foi até assim.. esperançoso. O local da apresentação estava lindo, faltando só uns retoques na luz. O camarim era um luxo, ateliêr de uma artista aqui de Porto Alegre. No entanto não deu, a natureza foi maior e a chuva resolveu cair bem na hora do espetáculo. Foi a primeira vez que deixamos de fazer o Sua Incelença. Amanhã esperamos que dê certo. De certo, resta sempre a esperança. 

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

BENÇÃOS DE SETEMBRO




Porto Alegre em Cena/ Sua Incelença, Ricardo III/ Parque da Redenção/ Árvores Frondosas/ Chuva no primeiro dia/ Espetáculo cancelado/ Pessoal do Ói Nóis na plateia/ Amigos na plateia/ Fernanda/ Carlos/ Luciano Weiser/ Raquel/ El Viejo Pancho/ Elaine e o passeio no Mercado/ Como é bom reencontrar Gabriel Villela!/ A Flauta Mágica, Peter Brook/ O mínimo, o essencial/ Será?/ Dolor Exquisito, Maricel Alvarez/ Cida Moreira a Dama Indigna/ Tânia Farias amor meu/ Ói Nóis Aqui Traveiz/ Ilha das Pedras Brancas/ Paulo Flores/ Desolação/ O barco e o grupo de teatro/ As ausência/ A catarse/ O barco de volta/ O ermo/ A imagem guardada/ A vontade de urrar/ Chorar e nunca mais parar/ A dança chilena/ A celebração/ As cadeiras vazias e o canto de Tânia/ As moças que cantaram Ariel Dorfman/Fernanda Petit nossa anja/ Viagem Gol/ Aniversário de minha irmã Nani/ Hotel Máster/ Rio de Janeiro/ Festival Tempo/ Complexo do Alemão/ Meninos da Oficina: Ruth, Steffany, Jéssica, Diogo, Luciano, Mina Xis, Jonas, Tânia, Pâmela, Anderson, Carol nossa anja/Steffany/ Amanda Pereira/ Diogo/ Luciano/ Mina Xix, Monique/  Tânia/ Ruth/ Leonardo/ Anderson na oficina/ Jonas afudê/ Teleférico na favela/ Realidades brasileiras/ Estação Bonsucesso/ Estação teleférico do Adeus/ Morte do pai de Dudu/ O Rio de Janeiro visto de trás/ Povo/ Luciano produtor/ Vans/ Berta Teixeira/ Botequim/ Fagulhas/ Caroll Cantídio/ Rosana Reatègui e visita na Tijuca/ Lauro/ Teste/ Flamento/ Paysandu Hotel/ Rua Paysandu/ Largo do Machado/ Academia do Flamengo/ Almoço chique na casa de Ana, poetisa em Porto Alegre/ Débora Finocchiaro/ Rio Guaíba/ Salvador/ Filte/ Dévora/ Ricardo no Elevador Lacerda/ Mar de Salvador/ Banho na Baía de Todos os Santos/ Lavando-se/ Renata Kaiser/ Dudu/ Sin Testear, espetáculo chileno no Castro Alves/ Parada Gay de Salvador/ Hotel Vitória no Campo Grande/ Lauro de Freitas/ Bolo de tapioca/... Dévora, Luiz Alonso, o OCO, Rafael, Beatrice Piccon Vallin, Dinamarquesas, Carreira em Salvador, frio em Salvador, Elevador Lacerda, Brasil Nagô, o Céu de Salvador, Roda pequena e acolhedora. O sono no aeroporto na chegada, o motorista demorou a vir. 



Ah, e não posso deixar de ler essa matéria:

http://www.fitam.cl/?p=9739

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Em trânsito..

Dias ligeiros.. um vai e vem danado.
Platéias, platéias, ar, rodas, companheiros e encontros pra falar de vida. Assim tem sido.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Uma Copacabana assim, em agosto.

Entre abril e maio passei quase um mês morando em Copa, estava lá para a montagem do espetáculo A Mulher Revoltada. Nesse periodo aprendi a gostar desse bairro tão povoado, povoado de tudo e sobretudo do mar. Nossa, como tem encantos aquelas águas, sei que elas são sujas, que é decadente, e daí? É dessa decadência mesmo que eu gosto, desse cheiro de vida que o bairro tem, mesmo que seja vida antiga. Copacabana é lugar cheio de memória e isso me encanta. Vejo os velhos na rua (e eles não são poucos por alí) e quero entrar na história de cada um deles, visitá-los para tomar um café e bater um bom papo do que foram suas vidas.

Esse post não está completo, ainda volto para escrever mais, mas vou deixar uma foto como lembrança.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Eu sei que o mundo anda cheio de problemas... mas me permitam, eu ando tão feliz!!!

domingo, 31 de julho de 2011

Dunas e poemas

Amo Natal e seus poetas em cada esquina. Amo, sobretudo as poetisas, essas fêmeas desenfreadas que carregam coragem e quase certezas. Amo Marize, amo Iracema, amo Civone, amo Zila, Ada, Nísia, Auta e tantas outras potiguares que se aventuram a dizer o mundo em palavras, traços e imagens.


No mais, a beleza de celebrar nossos poetas.

O RITO DE CARMEM
Iracema Macedo

Ela é uma forma de alucinação
de hino ao perigo
e ao furor
Perfuma-se com um poema
e se apronta
como quem vai ao cinema
Parece que não há riscos
em tudo que ela faz
mas ela acorda e dorme
sitiada
Mulher em que se atira facas
ela recebe os golpes um a um
Arremessos de perda, luxúria, ciúme
No centro do picadeiro
Um homem de olhos vendados
ameaça matá-la
todas as noites
diante dos aplausos inocentes


Erma
Marize Castro


Recolho-me tão profundamente
que tudo me alcança:
mísseis, desastres, lanças.
Recostada ao rosto de Deus
pedi-lhe a fé perdida
a palavra antiga – invencível.

Ele me deu o mar no nome
e uma fome borgeana, dizendo-me:
Eis sua herança, jovem senhora
de velhíssima alma e furiosas lembranças.


Ada Lima
Feneça na água
a dor de ser
o que não se pode ter.



+ Ada


Ele me deu um buquê.
As flores eram de vidro
lindas
mas cortaram-me os pés
quando o buquê espatifou-se no chão.
Minhas mãos não suportaram o peso.




BOIS DORMINDO
ZILA MAMEDE

A paz dos bois dormindo era tamanha
(mas grave era tristeza do seu sono)
e tanto era o silêncio da campina
que ouviam nascer as açucenas.
No sono os bois seguiam tangerinos
que abandonando relhos e chicotes
tangiam-nos serenos com as cantigas
aboiadeiras e um bastão de lírios.
Os bois assim dormindo caminhavam
destino não de bois mas de meninos
libertos que vadiassem chão de feno;
e ausentes de limites e porteiras
arquitetassem sonhos (sem currais)
nessa paz outonal de bois dormindo.


MICHELLE FERRET



Pré face


Dar a cara a tapa
numa leve busca por luvas ásperas
doar
letras e sentidos
loucos espaços de nada
sendo tudo
As palavras aqui ganham um vestido
colorido ao olhos de quem lê
vestindo a solidão, o amor, as horas de desespero e o prazer
ele está rasgado
esperando colo
...

Nessa hora os homens se apagam
velam a cidade com frio
os ônibus não passam por aqui
nem os velhos,
eles dormem
ficaram só os postes como testemunhas
os prédios apagaram
só restou um vagão aceso
e em mim um incêndio acontece

...

Desejo as cinzas e as oferto.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Na terra do poeta.

E o teatro nos leva aos caminhos. É tão bom isso! Tantas descobertas, tantos prazeres, tanta cor e som!

Depois de 4 dias de bobeira em Belo Horizonte chegamos em Itabira para participar do 37º Festival de Inverno da cidade. Itabira é a terra de Drummond mas também é a terra do ferro e da multinacional Vale do Rio Doce. É o extrato do ferro que movimenta a cidade.





segunda-feira, 11 de julho de 2011

Dionísio em Engenheiro Schimitt

Nossa terceira apresentação no FIT São José do Rio Preto foi no Distrito de Engenheiro Schmitt, o distrito fica um pouco fora da cidade e se caracteriza por ser um lugar calmo e bucólico, com pastos para o gado, casas de doces caseiros e uma igrejinha muito charmosa bem no centro do Distrito. Nossa apresentação seria em frente a igreja, a mesma que assisti a Cia. do Feijão a seis anos atrás, mas nosso cenário não coube no espaço e tivemos  que improvisar um outro, já perto do pasto do gado e pelos quintais da pessoas. A equipe de montagem teve um trabalho danado para fazer do terreno baldio um espaço aprazível para o espetáculo, mas Dionísio, como sempre, estava do nosso lado e a arena ficou linda. É incrível como o Sua Incelença foi feito para o contato com a natureza, o verde, os bichos, a terra. O lugar parecia tão inóspito e de repente se transformou em pura poesia, as carroças estavam em seu habitat, os palhas africanas e os elementos de Shicó também. Era como se os adereços e o cenário estivessem respirando melhor naquela natureza e ao fundo as vacas abençoando tudo aquilo.
E Dionísio nos agradeceu com um belo espetáculo, o melhor que fizemos até agora no FIT. A platéia foi especial, toda formada por moradores da redondeza, eram velhos, homens e crianças que se agasalharam em casa e caminhando foram nos ver. Saímos do Distrito de Engenheiro Schmitt de alma lavada.


quinta-feira, 7 de julho de 2011

Crítica Sua Incelença, Ricardo III

O Espetáculo Sua Incelença, Ricardo III abre hoje o Festival Internacional de Teatro de São José do Rio Preto, mais de 7.000 pessoas estão sendo esperadas na Represa Municipal e isso tá dando um frio danado na barriga, é muita responsa!!
Enquanto a noite não chega, posto aqui uma crítica que encontrei na net sobre nossa última apresentação do Festival de Curitiba.


BLOG INACREDITÁVEL NEWS.
http://inacreditavelnews.blogspot.com/2011/04/alem-do-historico-do-pop-dark-e-da.html#more



Além do Histórico, do Pop-Dark e da Chuva

Crítica do espetáculo "Sua Incelença, Ricardo III" do Grupo Clowns de Shakespeare, Direção de Gabriel Vilela. Com fotos de Daniel Sorrentino.

Eu não estava presente em 1992, no Morro Vermelho, na pré-estréia de Romeu e Julieta, do Grupo Galpão, mas conta a história (e o DVD) que caiu uma forte chuva, e enebriados por mito e mágica, ninguém saiu, público e atores continuaram alí, lavados. Só fui assistir Romeu meses depois no Sesc São José dos Campos, mas sonhei fazer parte da platéia mineira, testemunha ocular da história do teatro nacional. Não foi a estréia, mas certamente será mítico. O mesmo diretor de Romeu e Julieta, Gabriel Vilela depois de muitos anos, volta ao teatro de rua, e na segunda apresentação em Curitiba, nesta comigo na platéia,
presenteia o teatro com mais um ítem da história. Novamente com Shakespeare. Era 19h30 e todos aguardavam nas arquibancadas montadas no Largo da Ordem os atores potiguas daCia Clowns de Shakespeare, serenava e parava com alguma frequencia, mas inibidos pelo espectador de trás, ninguem ousava abrir seu guarda-chuvas. Lá vieram eles, e antes da primeira estrofe (de um pop-inglês) um black out acontece, a chuva que molhara os aparatos eletronicos causava o primeiro estrago.
Os atores voltam, o diretor fala algumas palavras e a luz reaparece, recomeça o espetáculo. O sonho se renova. O teatro de rua renasce, fresco por história, molhado pelo mito. A chuva em vários momentos aumenta, até cair de vez. O som falha, mas os atores continuam, os instrumentos de sopro entopem, mas eles continuam. Ricardo III assassina os sobrinhos, e tudo continua. Já com guarda-chuvas abertos a imensa maioria do público continua, vidrados, molhados, encharcados. E temos alí, a uma distância paupável, mais uma vez um capitulo enciclopédico acontecendo no teatro. Gabriel Vilela com seus figurinos exuberantes, com suas cores emolduradas e com sua veia triste, trágica e barroca é mesmo uma grife (como disse meu amigo Airton Amaral), a tristeza poética de Vilela se mistura com o grupo Clown de Shakespeare, com sua vocação pastelônica, nordestina, forrozeira e feliz. Resultando num espetáculo cheia de nuances, duplos-sentidos, melancôlias e recursos cênicos.
Um espetáculo moldurado o tempo todo com a estética dark e brejeira, meio Tim Burton, meio Chacrinha. Ricardo III travestido no coronelismo sertanejo, A Rainha a la Rosane Collor, uma rainha-mãe cover do Fred Mercury, podiam parecer uma mistureba exagerada, uma colagem pop por demais, mas se não percebessemos nisso a opção sincera e caótica do caldeirão cultural mambembe, nordestino, burlesco, da carroça pantaleonica. Vocacionado pelo teatro de rua, a mistura, o exagero, o vísivel sempre foi nossa maior herança, veja que, é por esta visibilidade grosseira que o teatro de rua não economiza em pernas de pau, chitas coloridas e manifestações folclóricas. E por que Sua Incelença, Ricardo III iria economizar? Não, não podia. O teatro de rua ainda é uma das poucas manifestações artisticas que não cairam na ditadura do discreto, odiosa ditadura do blazé. Onde tudo pra ser bom, tem de ser mínimo, clean, cool. O correto fica obsoleto quando colocado no Teatro de Rua.
Se pedirem pra eu apontar um defeito, ainda fico com a parte musical em inglês do espetáculo, acho que as músicas no idioma de Shakespeare, com letras as vezes que não condizem com a cena, afastam mais do que aproximam a história da platéia, mas a atitude inglesa do Rock-in-Roll parece ser o motivo das músicas estarem ali, além claro, do efeito pop-dark. Por fim, foi dia comum em Curitiba, com chuva no final da tarde e inicio da noite. Dia incomum para os atores do Clown de Shakespeare. Dia repetitivo para Gabriel Vilela. Dia inesquecível para uma platéia molhada. Dia histórico para mim. E o resto? O resto foi noite e silêncio. Meu reino por um guarda chuva maior!

Valter Vanir Coelho
Diretor e Autor Teatral)
ciasemmascaras@hotmail.com

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Dia de folga em Ouro Preto







Fotos: Joel Monteiro.

Foto:Paula Queiroz

Dia de folga em Ouro Preto. E no Museu da Inconfidência objetos vivos de nossa história. Uma viagem, um transportar-se até os séculos XVIII e XIX. 
Bom demais ver e viver isso ao lado de amigos queridos, companheiros de jornada. 

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Na pequena Ouro Branco/MG



E nas paragens a bucólica Minas Gerais, mais precisamente Ouro Branco. Climinha frio, praça sempre cheia de gente tranquila, vida passando com jeito de quem contempla.
Viemos aqui para participar do VI Festival de Inverno de Ouro Branco, que acontece de 01 a 10 de julho. Esse ano o evento irá trazer mais de 60 ações culturais para a cidade, incluindo a zona rural.
Ontem tivemos o prazer de assistir ao show da Big Band Palácio das Artes de Belo Horizonte. Como é bom ver uma orquestra em ação! São madeiras, metais, cordas, percussão e a pulsação humana em forma de música e expressão.  O público da pequena cidade mineira foi a loucura fazendo o bis acontecer três vezes. Após uma noite como essa volto pra casa com a seguinte reflexão; quem disse que o povo só gosta de baixaria? Pena que os políticos do interior do nordeste não vêem exemplos como esse, lá, quando as prefeituras fazem eventos nas ruas só contratam shows de qualidade musical duvidosa e que, na sua maioria, fazem apologias ao sexo e ao machismo. O que talvez esses gestores não percebam é que eles estão favorecendo a ignorância e a falta de referências artísticas e musicais à sua população. É preciso oferecer diversidade ao povo e acredito que a responsabilidade disso vem por parte do Estado, já que o mercado dá conta do lixo e da cultura massificante.


Hoje somos nós que apresentamos na praça de Ouro Branco e espero que a praça esteja cheia de gente e de energia como ontem.




Para acompanhar a programação do FIOB:


www.fiobmg.blogspot.com


www.ourobranco.mg.gov.br

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Sua Incelença, Ricardo III no FILO.

Ao público de Londrina um carinho sincero. Duas noites lindas! Duas rodas lindas! Lindo também era o lugar; o Parque Zerão. O FILO (Festival Internacional de Londrina) nos proporcionou uma estrutura de encher os olhos e a natureza emprestava a sua beleza. A plateia então veio com toda a sua força humana, agregando alí gente de toda sorte; eram meninos e senhoras, bebês e jovens casais, era a família toda e, ver aquela gente assim, de boca aberta, atenciosa para a obra que lhe está sendo apresentada é ter a certeza que o homem ainda pára e contempla Dionísio. Não tem preço está do lado que estamos na cena e olhar a cara das pessoas diante de um objeto artístico, diante da sua própria reinvenção.
Cada vez que nos apresentamos com Sua Incelença, Ricardo III tenho mais consciência da potencia democrática do teatro, sobretudo quando ele está na rua, aberto a quem quer chegar.

Comentários da imprensa sobre nossa apresentação:


SHAKESPEARE É POP!



"Sua Incelença, Ricardo III" arrancou aplausos em cena aberta da plateia no Zerão. Última apresentação no FILO será neste sábado...




Muitas risadas e aplausos arrebatados em cena aberta, em vários momentos, foi o que se viu na apresentação de sexta-feira do espetáculo “Sua Incelença, Ricardo III”, no Zerão.  Os atores do grupo Clowns  de Shakespeare, de Natal (RN), conseguiram contar uma trama cheia de traições e mortes de maneira engraçada, ao mesclar elementos da cultura popular do Nordeste, músicas do universo pop e o texto do dramaturgo inglês. Uma das cenas mais aplaudidas acontece quando atores cantam “Bohemian  Rhapsody”, do grupo inglês Queen. O detalhe é que um dos integrantes do grupo é a cara do vocalista da banda, Freddie Mercury.  O espetáculo poderá ser visto novamente no sábado, às 19 horas, no Zerão. Gratuito.


http://filo.art.br/2011/?p=3252
http://www.portalcwb.com/o-palco-democratico-de-londrina.html
http://www.parana-online.com.br/editoria/almanaque/news/540764/?noticia=TATYANA+ENCERRA+FESTIVAL+INTERNACIONAL+DE+LONDRINA

quarta-feira, 22 de junho de 2011

LARVÁRIAS EM NATAL

Amigos imperdível esse espetáculo, imperdível porque quase nunca temos a chance de assistir um espetáculo de máscaras em nossa cidade e mais imperdível ainda porque Daniela Carmona e Adriano Basegio são sumidades no trabalho de bufonaria e máscaras no país. É uma felicidade tê-los em Natal. IMPERDÍVEL.




LARVÁRIAS retrata os aspectos delicados e graciosos do cotidiano, seu humor e poesia. De um imenso mundo branco, surgem máscaras-larvas em diferentes estados e formas: figuras intermediárias que contêm o homem e o bicho, que não estão resolvidas em características humanas, mas que também não são animais. O espetáculo fala dos encontros e desencontros destes seres – seus atritos, confusões, equívocos e aproximações, ampliando o mundo fenomenal que envolve o contato entre eles. A ambientação da cena, através dos recursos da música, luz, cenário e figurino, aponta em direção aos eternos, sábios e perenes movimentos do universo, revelando que junto ao gesto diário está o movimento das marés, das estrelas, dos planetas: realidades paralelas e tangentes que, numa explosão de sensibilidade mútua, podem se interrelacionar.
LARVÁRIAS é um espetáculo inspirado na estética das máscaras do Carnaval de Basel(Suíça), introduzidas no universo teatral na década de 60 pelo francês Jacques Lecoq, e depois incorporadas na pesquisa de outras escolas - como a Ecole International Philliphe Gaulier. Estes mestres desenvolveram princípios técnicos para sua utilização no espaço cênico.

Direção e Roteiro: Daniela Carmona
Serviço
O que: A Cia do Giro/RS - com Adriano Basegio e Daniela Carmona – "Larvárias"
Quando: Dias 25 e 26/06 às 20h
Onde: Casa da Ribeira
Quanto: R$ 20, 00 (inteira)
Reservas: 3211-7710. (das 16h às 21h)

Contatos Imprensa: Henrique Fontes – 84 8823-6083 / 84 9675-8647 -
henriquefontes75@gmail.com


A Cia do Giro, dirigida por Daniela Carmona e Adriano Basegio, caracteriza-se pela pesquisa de linguagens e estéticas específicas de alguns estilos de interpretação. Destaca-se aí a investigação dos territórios dramáticos da Tragédia Grega, do Bufão, Shakespeare, Melodrama, Absurdo, Realismo, Clown, e do jogo dramático das máscaras e contra-máscaras (Máscara Neutra, Larvárias, etc.). A Cia do Giro define-se também pela pesquisa da música, dos ritmos e sonoridades na composição da cena dramática, assim como pela aplicação de técnicas extra-teatrais como recurso para potencializar o discurso cênico (meditações ativas, práticas respiratórias, etc). Seu trabalho é baseado no jogo e no improviso, nas tradições de teatro popular, na sistematização do trabalho do corpo, com exercícios orientados à análise do movimento, a princípios da Antropologia Teatral, ao portar máscaras, elementos da mímica, dança e acrobacia. Entre inúmeras realizações dos diretores da Cia do Giro, que se inicia em 1993 com a encenação de Besta-Fêmea por Daniela Carmona, destacam-se: Melodrama - Um Exercício, Gueto Bufo, Theatro Esperança, Clownssicos, Arruaça, Encontros, Larvárias, O Sonho de Uma Noite de Verão e Jardim Tchekhov, alguns destes cumprindo apresentações no exterior - Suécia, Portugal, Espanha, Argentina, Uruguai, Equador e Venezuela, bem como participando de inúmeros festivais pelo Brasil.


VÍDEO SOBRE O CLOWSSICOS:

http://www.youtube.com/watch?v=Gj6KcoVE7mc&NR=1&feature=fvwp

domingo, 19 de junho de 2011

#FORA MICARLA

          É domingo e chove muito na capital potiguar, chuvas essas que irão aumentar os milhares de buracos que já se encontram espalhados por toda a cidade e que só denunciam cada vez mais a péssima administração da prefeita Micarla de Sousa/ PV. Micarla é mesmo uma incompetente e isso alguns já previam desde as eleições. Figura midiática que conquistou o natalense com boa oratória e espaços gigantescos em seu canal de televisão (tv Ponta Negra, afiliada do SBT no RN).

          Quando Micarla foi eleita fiquei muito triste com a escolha da população, mas enfim, ainda estamos descobrindo e aprendendo com o processo democrático e a escolha de Micarla faz parte desse aprendizado. Hoje Natal vive um momento de redescoberta, as redes sociais são nossas aliadas no grito e na luta por uma cidade mais justa e menos torta e o resultado disso é o movimento #ForaMicarla, que nasceu de forma espontânea nas redes sociais e que resultou na ocupação da Câmara Municipal de Natal durante mais de uma semana por jovens estudantes e movimentos sociais de toda sorte. O movimento pede aos vereadores que instale uma CEI para averiguar os contratos de aluguéis de prédios públicos, que ao que parece, foram superfaturados. Na verdade o que o movimento quer é encontrar um motivo para tirar Micarla do poder e moralizar a política municipal e resvalar para a estadual.
          No RN estamos cansados de tanto descaso público para com a população, e isso é papo antigo, na verdade nunca tivemos bons governos e hoje ando desacreditada até de quem acreditava. Na cultura o descaso é geral, não há espaços para os artistas apresentarem seus trabalhos, não há incentivo de qualquer sorte e quando resolvem fazer algum evento ou lançam algum edital os cachês demoram mais de um ano para serem pagos, se forem pagos. A exemplo disso temos os editais da Fundação José Augusto (ainda no governo Vilma e sobre direção de petistas) que, além de serem ridículos em suas quantias se quer saiu do papel e foi pago, a Funcarte por sua vez não lança nenhum edital e não paga seus cachês (tem cachê com quase dois anos de atraso), ou seja, tudo um ENGODO. E esse descaso se estende para a saúde, educação, segurança, meio ambiente, tudo.
          É por isso que apoio o movimento FORA MICARLA, movimento nascido nas redes sociais de forma livre e apartidária fruto de uma insatisfação geral e legítima. Estamos todos muito cansados de tanto bandido conduzindo nossas vidas. Acredito que a internet e as redes sociais estão sendo as grandes aliadas por essa revolução popular que está acontecendo no mundo, vede manifestações em países como Espanha, Egito, Grécia, Turquia, França, Chile e também aqui no Brasil e em Natal.


Hoje a cidade do sol está nublada.



Matérias e blogs sobre o assunto:

http://buracosdenatal.wordpress.com/

http://rio-negocios.com/a-primavera-potiguar/

http://sosnatal.blogspot.com/

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Ainda apaixonada por Natal


Ei sei, eu sei, nós sabemos, a cidade ta um caos, ta tudo abandonado, Micarla bagunçou geral e nós é que estamos pagando a conta, conta essa bem cara porque os serviços da capital potiguar estão de dar pena, é um péssimo sistema de transporte, escolas com problemas de A a Z, violência e descaso e falta de sensibilidade dos gestores públicos diante da produção cultural da cidade mas apesar de tudo isso, digo de coração que sou apaixonada por Natal.

Programação Circuito Cultural da Ribeira - junho

Tô achando esse projeto muito massa!

RELEASE
Edição Junina do Circuito contará com atrações variadas e policiamento reforçado.
Primeiro Domingo de Junho, dia 05, você em casa de tarde, querendo uma coisa diferente pro domingão e não sabe o que fazer? Meu amigo… desça essa ladeira.
O Circuito Cultural da Ribeira que tem o patrocínio da Vivo, Lei Câmara Cascudo e Governo do Estado, e todo primeiro domingo do mês tem agitado o bairro histórico da Ribeira, chega a sua 4ª edição.

Desta vez serão 12 espaços culturais abertos com programação gratuita. O tema é “festa junina”, mas ao invés de fogueiras, bandeirinhas e fogos de artifício, você vai curtir muito teatro, dança, música, artes visuais e claro um forrozinho de boa qualidade.
“O Circuito da Ribeira já começa a ser marcado no calendário do natalense, estamos inclusive preparando um mapa das artes na Ribeira para que, em breve, a história dos espaços e o trajeto do circuito possa também ser conhecido por quem não mora na cidade ou nunca foi ao bairro.” Disse Edson Silva, presidente do Espaço Independente Casa da Ribeira, idealizador do Circuito, junto com o Centro Cultural DoSol.



“As pessoas que não vinham ao bairro, começam a freqüentar esses domingos de festa; famílias inteiras têm vindo dispostas a conhecer a real vocação da Ribeira, que é o de ser o lugar dos artistas, dos eventos culturais e da boemia.” Disse Anderson Foca, Diretor do Centro Cultural DoSol idealizador do Circuito, Junco com a Casa da Ribeira.
Uma novidade este mês é o firme compromisso do comandante geral da polícia militar Sr. Cel. Francisco Canindé de Araújo Silva para reforçar o policiamento na Ribeira durante todo o tempo do evento que acontece entre 16h e 22h. A iluminação também é um compromisso do Secretário da SEMSUR, Cláudio Porpino. Além do policiamento e iluminação reforçados, as ruas Frei Miguelinho e Chile serão fechadas para carros pois, devido à quantidade crescente de público, algumas atrações acontecerão na rua.
Para essa edição junina e que também acontece no dia do meio ambiente, os organizadores do evento em parceria com os demais espaços culturais da Ribeira prepararam uma programação que vai do forró pé-de-serra a show especial de São João de Khrystal, passando por peça para crianças, experimentos de teatro e dança, palestras sobre arte contemporânea, além de muito Rock e música eletrônica. Confira a programação (TUDO GRATUITO):

CENTRO CULTURAL DOSOL
RUA CHILE

17H – TESLA ORQUESTRA
17H40 – SON OF A WITCH
18H20 – PLANANT
19H – LOS COSTELETAS FLAMEJANTES
19H40 – DUSOUTO

CASA DA RIBEIRA

FREI MIGUELINHO

17h – O Equilibesta – Teatro para crianças com a Tropa Trupe cia de arte
18h30 – Poesia Esporte Clube
19h – Khrystal e banda
19h30 – palestra “A Problemática e Nômade Performance Arte”, ministrada pelo pesquisador e performer André Bezerra, membro do Coletivo de Diretores ES3.

ESPAÇO À DERIVA

RUA FREI MIGUELINHO (em frente à Casa)

18h – “Sobre a Mar” – Cena Curta por: Dálet Cruz, Luã Sarmanho, Kédma Silva, Isabelle Boettcher e Thiago Medeiros.
19h – “O Gelo dos dias depois” – Cena Curta por: João Victor, texto de Henrique Fontes.
20h30 – “À margem”. – Performance livre, Inspirada na literatura marginal, e nos textos de Marcelino Freire com Thiago Medeiros e Jaquelene Linhares

ESPAÇO GIRADANÇA

RUA FREI MIGUELINHO

16h – Abertura da Lojinha Mundo Gira
16h30 – Video-Documentário: Figuras da Danca com Luiz Arrieta
17h – Companhia de Danca do Teatro Alberto Maranhao
17h30 – Video-Documentário A Cura – Direção de Rodrigo Sena
18h – Companhia Gira Danca
18h30 – +Uma Cia de Danca
19h – Instalação de Dança com Dj Maozinha e a Companhia Gira Dança



CENTRAL RIBEIRA

RUA CHILE

19H – NAMANHA E DUBECO

ARMAZÉM HALL
RUA CHILE
19h – Forró Pé de serra com Trio de Sanfoneiros

ATELIER DE FLÁVIO FREITAS
AV. DUQUE DE CAXIAS

17H – TEMA: INTRODUÇÃO À TEORIA DAS CORES;
19H – TEMA: CONSEQÜÊNCIAS DO DESENHO DE OBSERVAÇÃO
(Ambas com projeção de imagens).

16h – 21h – EXPOSIÇÃO DE PINTURAS RECENTES DO ARTISTA NA GALERIA DO ATELIÊ.(ÁREA DE PRODUÇÃO DO ATELIÊ ABERTA À VISITAÇÃO)

CONSULADO BAR
RUA DAS VIRGENS
20H – Samir, Edu e os Caras (Blues)

BURACO DA CATITA
RUA DAS VIRGENS

16h às 21h- Exposição de artes plasticas de Clarissa Torres
18h às 20h – Grupo Musical K-Ximbo a quatro


NALVA MELLO CAFÉ SALÃO

AV. DUQUE DE CAXIAS

15h – Bazar (Expoemas e Intervenções Urbanas no canteiro em frente ao Café Salão)

17h – Cortejo da Rosa de Pedra da Rua Chile através do Beco da Quarentena até o Café Salão com show interativo com a Cia Xamã Tribal;

18h – ICAPipoca – Projeções de Curtas na Rua e sobre o Café Salão/Edifício Bila;

20h – Os Bonnies
GALPÃO 29

RUA CHILE

Djs a confirmar
CULTURA CLUBE
RIO BRANCO, POR TRÁS DO TEATRO ALBERTO MARANHÃO
18h – DJ Legal
19h – Rastafelling
20h – Raizes de concreto

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Adelavane Néia e sua poesia.

O Barracão Clowns tem a honra e alegria de receber mais uma vez a palhaça, atriz e parceira Adelvane Néia para ministrar a oficina "O Clown e sua Poética". A oficina é destinada a atores que desejam assimilar a técnica na descoberta do seu próprio clown, acordando características físicas no corpo, rompendo limites e construindo o estado do clown como qualidade e potência que possibilite transitar entre o belo e o grotesco.


Começou hoje e vai até 08 de junho, das 9h às 13h (no sábado e domingo das 09h às 17h), no Barracão Clowns.

terça-feira, 22 de março de 2011

RESISTIRÉ


Cuando pierda todas las partidas
Cuando duerma con la soledad
Cuando se me cierren las salidas
Y la noche no me deje en paz
Cuando sienta miedo del silencio
Cuando cueste mantenerse en pie
Cuando se rebelen los recuerdos
Y me pongan contra la pared
Resistiré, erguido frente a todo
Me volveré de hierro para endurecer la piel
Y aunque los vientos de la vida soplen fuerte

Soy como el junco que se dobla,
Pero siempre sigue en pie
Resistiré, para seguir viviendo
Soportaré los golpes y jamás me rendiré
Y aunque los sueños se me rompan en pedazos

Resistiré, resistiré.

Cuando el mundo pierda toda magia
Cuando mi enemigo sea yo
Cuando me apuñale la nostalgia
Y no reconozca ni mi voz

Cuando me aminace la locura
Cuando en mi moneda salga cruz
Cuando el diablo pase la factura
Se alguna vez me faltas tu



Resistiré…



O si alguna vez me faltas tú.
Resistiré, erguido frente…



Música final do filme Átame

Átame! é um filmaço!

Atada, inquieta, feroz.

Átame mexe, instiga, faz se levantar.

O filme é de 1990 mas só agora assisti.

Victoria Abril esta deslumbrante, corajosa, papel incrível e ela ta maravilhosa. Antonio Banderas também ta incrível, assim como todo o elenco, velhos companheiros do diretor.
Nesse filme destaco Loles León, ela faz Lola, Irmã e companheira de trabalho de Marina (Victória Abril), o personagem é maravilhoso e a atriz arrasa, além do ser muito carismática. Bom demais!

Linda a cena final do filme, os três cantando a música RESISTIRÉ (música ligeira/pop espanhola) enquanto voltam para casa.

O texto é muito bem escrito e pensado com a cena. O roteiro é pura instiga.
_ o que ele vai ser agora? A gente pensa.

Átame! É um filmaço. Bom demais assistir filmes de Almodóvar!







Sinopse:
Rick (Antônio Bandeiras) é um ex-interno de um reformatório psiquiátrico que anseia em encontrar seu antigo amor: Marina (Victória Abril), uma atriz pornô, drogada, com quem passou uma noite no passado. Ao encontrá-la, a mantém amarrada até que ela aprenda a amá-lo. Uma história de amor que se inicia com violência, mas que muda seu rumo após adversas situações. Um filme intenso e arrebatador, assim como outras obras do diretor espanhol Pedro Almodóvar.

domingo, 20 de março de 2011

Foto: Ana Lúcia Gomes.











O nascimento da lua
Gigante
São Jorge bem desenhado.
E chegou dourada e ficou branca.
Uma fartura de beleza!

A Grande Lua e a beleza de Ponta Negra.






Foto: Fernanda Zauli (da net).
Não há praia urbana nesse país mais linda que Ponta Negra, esse pequeno recôncavo que margeia o Morro do Careca é de uma delicadeza e aconchêgo que emociona. São sempre águas mornas e banho com doçura. Gosto muito desse carinho natalense.
E ontem tivemos a visita da Lua Gigante, a maior desde 1992.
Um nascimento apoteótico! Um espetáculo único e que foi mais lindo ainda porque estávamos unidos em irmandade; eu, Tica, Ângela, Toninho, Danda e Zé.
Muitas crianças, casais, amigos, famílias e cachorros vieram saudar a Lua.
Viva mesmo a beleza das coisas!!
Amo muito minha cidade.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Quando a natureza nos iguala.


Penso que a natureza, a força das coisas que não temos controle, é tão absurda, bonita e forte que nos coloca em par de igualdade a tudo. Nós, humanos, por vezes pensamos que somos o epicentro do universo e no entanto nossa fragilidade biológica nos iguala a qualquer ser vivente.
Bonito é saber que existe uma força cheia de ordens, serena e poderosa e é bom aproveitar estar viva para contemplar tudo isso.
E se é para morrer de forma violenta, que seja de forma natural.

No mais, muitas boas energias ao povo japonês.





domingo, 13 de março de 2011

Aniversário Casa da Ribeira

Em dia especial de terça de carnaval e noite linda de comemoração dos 10 anos de aniversário da Casa da Ribeira. Na foto um encontro com duas mulheres que admiro; Valéria Oliveira e Inês Latorraca.







Foto: Ana Morena.