quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

FELIZ 2011


To muito animada com o ano que se inicia, tenho para mim que ele vai ser brilhante, cheio de muito amor, coragem, compreensão, paz e sobretudo muita alegria e realizações.
Que venha muito trabalho, muito amor ao trabalho, aos amigos, a família, aos irmãos desconhecidos, muita boa onda a todo o universo, muito equilíbrio.
Feliz 2011 de muito amor!!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Cine Clube Clowns

Amanhã no Barracão Clowns pré-inauguração do cine clube. Vai ser uma brincadeira, um espaço coletivo para brindar um bom filme e algumas pipocas e biritas.

No serviço o filme Dzi Croquette, às 19 horas, entrada gratuita e leve o que quiser e quem quiser. É free.


Trailler do filme:
http://www.youtube.com/watch?v=Otch5bIi8L8&feature=related

Bom programa para uma quarta de bobs.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Brigitte Fontaine

Dia de domingo pós natal, sol de verão forte e na vitrola a música intensa e quente da diva Brigitte Fontaine.
Ela, essas mulheres/artistas que a gente admira até umas horas. Quando envelhecer quero ser como Brigitte. Viva, viva, viva, viva até a morte. E dali.




Une amoreuse des mots, de la fête qui se comparé à une "Bécassine un peu rock´n roll te mystique" mas renie son image de diva dejantée.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010


Procures me amar quando menos mereço, pois é quando mais preciso.

Mário Quintana

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010


Depois da temporada do Ricardo III aqui em Natal partimos para uma breve volta pelo interior do estado; Santa Cruz, Currais Novos e Assú. Foram muito boas as apresentações, a rua, a rua de fato, o barulho dos carros, dos sons urbanos se misturando a cor da obra e os ditos de Shakespeare. A apresentação de Currais Novos foi uma das mais lindas de minha vida. Nasci aí e para mim essa noite teve um gosto todo especial, ainda mais que conseguimos um carro com a prefeitura de Acari para trazer algumas pessoas da comunidade de Gargalheiras, comunidade essa que nos acolheu tão lindamente durante os dias que passamos com eles enquanto montávamos o Ricardo. Pena que Gabriel não estava, seria mais lindo ainda se ele estivesse.

E pra registrar vou postar algumas fotos do nosso querido companheiro Pablo Pinheiro.




quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Bobagens..




Estou tão fresca que nem o calor do verão me aquece.

Ah, e adoro os tons de vermelho, sou filha de Xangõ com Iansã e não tenho medo de tempestades, ao contrário, elas me animam a alma.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Viva a felicidade de fazer o que gosta!

Fotos: Pablo Pinheiro.
Feliz, muito feliz com a estréia do nosso Sua Incelença, Ricardo III. Queria agradecer aos Clowns de Shakespeare e a Gabriel Villela pelo convite, um presentão que ganhei fazer parte

dessa galera que acreditou nesse trabalho. Sem palavras para agradecer tamanha felicidade.



Um beijo e um abraço muito carinhoso a todos.



Na seqüência irei escrever mais sobre o trabalho, esperando chegar as férias para me dedicar aos escritos, enquanto isso, ainda temos apresentações nos dias 26,27 e 28 aqui em Natal, na Amintas Barros sentido Nova Descoberta, já no finalzinho da rua e na próxima semana viajaremos para Santa Cruz, Currais Novos e Assu, além de nos apresentar na Zona Norte.

Vida longa ao Ricardo, é o que desejamos.

Viva a felicidade de fazer o que gosta!!








terça-feira, 23 de novembro de 2010

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Benção e proteção.
Merecimento.
Coisa boa, alegria, leveza e sorriso, é disso que preciso.
No mais uma alegria de viver imensa!!
Evoé.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Em Acari com Shakespeare.

Semana passada arrumamos nosso circo e fomos bater em Acari, minha terra, meu chão acolhendo o teatro que faço. Que coisa boa! Em dias de pouco tempo não vou comentar impressôes pessoais mas vou deixar aqui as impressões do jornalista paulistano Dib Carneiro, que nos acompanhou nessa jornada e escreveu tudo no Estadão. Eis a matéria de Dib.

http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,shakespeare-chega-ao-brasil-profundo,625930,0.htm

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Baía dos Golfinhos

Que mar! Que mar!!
É o atlântico quente e acolhedor.
E por alí de vez em quando golfinhos dão sua graça e fazem a alegria dos humanos.
O RN é mesmo um estado de incríveis praias.
Viva nós!!

Baía dos Golfinhos
Pipa

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Brincando com o ócio.


Hotel Tungstênio.
Currais Novos.
Momento de inventar, dar, doar, receber, colorir, dar voz, corpo, leveza, cabelos longos, instrumentos e música, shakespeare e sangue.

e no reflexo..

Os grandes mecânismos.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Assim Paulinho eu até choro!!

Bom mesmo são essas rodas de samba em beira de praia no Brasil. Bom mesmo é ter sambistas desse porte.

E viva o samba! Viva o samba de Paulinho da Viola.





quinta-feira, 16 de setembro de 2010

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O velho menino do mato

Com um cheiro em palavras, de mato, de verde, de bichos. Uma impressão infantil do que fomos e somos. Os olhos que ainda se espantam. Cheios de viço.
Assim sinto a poesia de Manoel de Barros. É lindo como pra ele viver parece ser a real jóia, a fonte do descobrir, redescobrir, inventar e reinventar e nesse jogo, expresso através de palavras, ele parece se harmonizar consigo e com seu entorno.
Um homem agrário,
um muito belo poeta.
Viva Manoel de Barros! Viva! Encantada!


Michel me deu de presente o Menino do Mato, um deleite, um prazer, uma beleza! Mi me presenteando jóias!! Amo essa moça.


IV
Lugar mais bonito de passarinho ficar é a palavra.
Nas minhas palavras ainda vivíamos meninos do mato, um tonto e mim.
Eu vivia embaraçado nos meus escombros verbais.
O menino caminhava incluso os passarinhos.
E uma árvore progredia em ser Bernardo.
Alí até santos davam flor nas pedras.
Porque todos estávamos abrigados pelas palavras.
Usávamos todos uma linguagem de primavera.
Eu viajava com as palavras ao modo de um dicionário.
A gente bem quisera escutar o silêncio do orvalho sobre as pedras.
Tu bem quisera também saber o que os passarinhos sabem sobre os ventos.
A gente só gostava de usar palavras de aves
porque eram palavras abençoadas pela infância.
Bernardo disse que ouvira um vento quase encostado nas vestes da tarde.
Eu sonhava em escrever um livro com a mesma
Inocência com que as crianças fabricam seus
navios de papel.
Eu queria pegar com as mãos no corpo da manhã.
Porque eu achava que a visão fosse um ato poético
do ver.
Tu não gostasse do caminho comum das palavras.
Antes melhor eu gostasse dos absurdos.
E se eu fosse um caracol, uma árvore, uma pedra?
E se eu fosse?
Eu não queria usar o meu tempo usando palavras bichadas de costumes.
Eu queria mesmo desver mundo. Tipo assim: eu
vi um urubu dejetar nas vestes da manhã.
Isso não seria de expulsar o tédio?
E como eu poderia saber que o sonho do silêncio
era ser pedra?

Menino do Mato - Manoel de Barros

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Canto do Acauã.



Esse é o acauã, ave de rapina do sertão. Come cobra e é prenúncio de seca. Em Acari também é o nome do rio que corta a cidade.

Deixo aqui a letra de Acauã, canção de Gonzagão, belo homem artista de nosso lugar.
É bonito, viu?

ACAUÃ
Luiz Gonzaga

Acauã, acauã vive cantando
Durante o tempo do verão
No silêncio das tardes agorando
Chamando a seca pro sertão
Chamando a seca pro sertão
Acauã, acauã
Teu canto é penoso e faz medo
Te cala acauã,
Que é pra chuva voltar cedo,
Que é pra chuva voltar cedo
Toda noite no sertão
Canta joão, corta pau
A coruja, mãe da lua,
A peitica e o bacurau
Na alegria do inverno
Canta sapo, gia e rã
Mas na tristeza da seca
Só se ouve acauã
Só se ouve acauã.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Dias de comemorar.
Aniversário passado e muitos amigos em festa.
Amo, amo demais isso. Amigos em encontro e festas, e música e amor de aconchego e crianças em risos e algazarras. Bom demais.
Ontem estava feliz, espero estar sempre.
Valeu viver.
E aos meus amigos muito amor, sempre.

domingo, 22 de agosto de 2010

Em tempos de Daydream. Música que faz parte da trilha do nosso Ricardo III.
No mais, uma viagem ao Seridó que foi inspiradora. Em setembro estaremos aportando por Acari para armar o nosso circo. Viva a beleza dos céus e das montanhas com o alento das águas.

http://www.youtube.com/watch?v=w5jB_T5vS5M&feature=related

sábado, 7 de agosto de 2010

Em Acari... correndo.

Ai ai como Acari é bom.
Já de volta a terrinha e também de volta aos meus treinos.
Endorfina. Endorfina já.
Passei dois meses e meio morando aqui e nunca estive tão bem de corpo e saúde. Essa semana estou de volta e parece que a cidade me chama para o treino.
Caminho de Gargalheiras. Fui e voltei.
Agora oficina em Currais Novos.
E dali.
Ow vida boa essa!!
Ontem saí de férias e fui ao mar. Banhar. Benzer.
Salve as energias matítimas, Iemanjá e tudo que vem de além mar.

Viva nós que moramos numa cidade tão bela e tão cheia disso tudo. Adoro Natal, acho uma cidade linda, acolhedora, é bom demais viver aqui.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Amo Emir Kustirica

Sonho, sonho de vida mesmo é um dia participar de um filme de Kusturica, sei que isso é bem impossível mas os sonhos cumprem esse papel na vida da gente. O impossível, o somente imaginado e por isso mesmo ricamente alimentado.
Ai, ai quanta loucura em forma de cor, vida farta, violência de alma e música gitana. Ai ai.

domingo, 1 de agosto de 2010

Delicadezas do meu sertão




Fotos tiradas por Luiz Gadelha ou Paula Vanina.
Uma delicadeza nascida entre rochas.
Meu Seridó.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Dias muito bons esses. Desde 15 de julho que começamos definitivamente nossa montagem do Ricardo III, drama histórico escrito por Shakespeare em 1592.
Ricardo é um vilão sanguinário e sedutor.
Durante essa semana estamos criando workshops para o primeiro ato e a mim coube ficar com o personagem da Lady Anne, princesa destronada que tem seu marido e seu sogro mortos pelas mãos de Ricardo. A cena da Lady Anne (ato I, cena II) é acima de tudo uma cena de raiva e sedução. Por fim, Ricardo consegue seduzi-la.
Estou me deliciando com a possibilidade de estar vivendo essa cena.
No mais, um prazer imenso de estar brincando com os elementos do teatro, ainda mais tendo pessoas incríveis ao nosso lado, como Babaya (nossa preparadora vocal), Ivan (assistente de direção), Fernando Yamamoto (parceiro de muita confiança), Gio (assistente de figurinos), Chicó (artista plástico e artesão de Assu), Ernani Maletta (que mesmo na Itália está completamente conosco)Gabriel Villela (nosso mágico diretor) e todos os outros parceiros Clowns de Shakespeare, que com muita leveza e harmonia estão dando seqüencia e vida a essa jornada.
Muuuuito trabalho temos pela frente mas no final tudo valerá muito a pena.
No mais, o privilégio de está falando um texto ancestral, escrito por um gênio a 400 anos.
Viva nós!!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Pré-rafaelinos

No momento, um passeio nas obras pré-rafaelitas.
De quando uma imagem fala uma obra.
Ophélia de Millet.
Quanta beleza!!
Morrer, as vezes pode ser belo.



















John Everett Millais




sábado, 17 de julho de 2010

Ai ai, os ciganos, sempre eles!!

E no barracão o nosso circo começa a ser montado. Tão bonito tudo isso. O teatro, o circo. De frente a sede dos Clowns há um terreno baldio onde, até uns dias atrás morava um circo e é justamente lá onde vamos acender nossa fogueira, acampar nossa carroça e montar as nossas tendas.
Com uma inspiração sempre gitana. Sempre gitana. Sempre gitana.
E no meu peito, um coração cigano habita. E dali.

E pra inspirar mais ainda, um vídeo de uma mulher velha, uma velha cigana.
AMO AS VELHAS. AS MULHERES VELHAS.

http://www.youtube.com/watch?v=d1pC0rNENn4&feature=related

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Hoje começa o Ricardo

Para inspirar. Para inspirar.
Gabriel Villela chega hoje para nossa montagem do Ricardo III. Dias de guerra serão esses. Dias de viver e sentir esse universo trágico escrito por Shakespeare. Serão quatro meses de muita entrega, aprendizado, leituras, corpos, vozes, figurinos, cenários, olhares cumplices, suores, choros e risos.
Que venham esses dias.
Que venham com saúde.
E por aqui, pincelarei meu diário de montagem.
E viva. Viva mesmo tudo isso.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Parabéns princesa bailarina borboleta!!

Não é porque é minha sobrinha não mas Cecília é muito linda, minha sobrinha linda e amada que titia Titina morre de saudade. Dia 08 foi o aniversário dela e eu queria muito eles aqui, com certeza a vida seria melhor para todos nós, mas.... eis o destino das coisas.

No mais, um viva bem grande aos cinco anos dessa nossa princesa bailarina borboleta.

Titia Titina te ama.

segunda-feira, 12 de julho de 2010


Hoje me deixei invadir por tambores.
Sons que de tão forte tocar me fazem remexer a vida.
E na vitrola, Toto la Monposina, a grande deusa dos tambores colombianos.

"Muchachos bailem la cumbia porque la cumbia emociona!!"


Viva a música que dança!

E para se conectar a Toto:

http://www.youtube.com/watch?v=U6wpEX-L50c&feature=related





quinta-feira, 8 de julho de 2010

Afiches Patos. Adoro!


E o Rock e a Cumbia vão truir no galinheiro dos Patogallinas. Pena que é lá no Chile, lá tão longe.
Adoro mesmo esse colectivo teatral cheio de música. Adoro mesmo as festas chileneras, adoro mesmo os cartazes dos galinhas. Aliás, gostei de quase tudo o que vi do teatro chileno. E viva Chile!!

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Dia gris

Adoro dias de chuva. Hoje chove e de minha nova casa vejo a chuva com mais clareza.
São os pingos que batem no vidro da sala.
Zoé dorme, até ela não quer ir brincar lá embaixo. Ela dorme.
Os pingos molham. Vontade de ficar em casa, de abrigo.
Curtindo muito minha nova casa.
Tem sido tão feliz esses dias.
Apesar da chuva hoje, 2010 tem sido muito especial. Luminoso.

E na vitrola rock argentino do mais belo.
E viva Spinetta e Almendra.

http://www.youtube.com/watch?v=yIWbdWXKF3o&feature=related

domingo, 27 de junho de 2010

Todavia gitana. Buika.

E nos meus ouvidos o amor sonoro à música gitana. Tem sido como vício, como coisa que não desgruda e faz questão de seguir comigo. E na internet ando a garimpar, a separar as pepitas musicais que encontro ao meu deleite próprio. Hoje, descobri mais uma. E viva todo o ouro musical que brota na terra.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Rosa de Pedra no Som Brasil em homenagem a Dominguinhos



Hoje (18/06) tem Rosa de Pedra no Programa Som Brasil da Rede Globo, vai ser logo após o programa do Jô. Dessa vez o homenageado vai ser o mestre Dominguinhos.

To muito feliz com a Rosa, banda que admiro, acredito e acompanho desde seu começo. Viva a Rosa que exala só boa música. Sou muito feliz com a música feita em nosso estado, e viva tantos outros como Valéria Oliveira, Khristal, Luiz Gadelha, Simona Talma e tantos outros que abrilhantam os nosso ouvidos.


sábado, 5 de junho de 2010

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Que o teatro me leve ao circo


Ser levada embora por um circo. Quem não sonhou isso! Aquele universo de tanta cor e magia alimenta e vitamina nosso imaginário de criança. Quando eu ía ao circo era como se um mundo de impossíveis possibilidades se apresentasse, assim, no real. Era o impossível se tornando possivel em nossos olhos. Como um sonho. Uma Odisseia onde meninas se contorciam como cobras, homens voavam em seus trapézios, motos se engalfinhavam em globos da morte, homens atiravam facas em moças sempre prontas à morte, onde mágicos nos ilusionavam, onde rumbeiras bailavam canções vindas de longe e onde os palhaços finalizavam a noite com suas gags e seus números cômicos, repletos de lições de viver, viver com graça.
È lindo o circo! É lindo como no lugar da perfeição e da superação haja também lugar para o palhaço, o atrapalhado, que tem no fracasso o seu real alimento.
Quero que o teatro me leve ao circo.



No mais alguns circos resistentes aqui em Natal, entre eles o Circo Grok (Cidade Satélite),
o Tropa Trupe (Campus Universitário) e o Circo Facilita (nômade) mas com certeza terão umas dezenas mais, pulverizados nos bairros da cidade.



quarta-feira, 26 de maio de 2010

Em Recife com os palhaços!!

Aff como é bom tudo o que faço. Bom necessariamente não quer dizer fácil, desprazeroso, as vezes, também é, mas bom quer dizer que apesar de tudo isso no final do dia a gente volta pra casa feliz com o que é vivido. Amo muito tudo o que faço. Amo muito. Sou feliz por essa escolha.
No mais um Recife. Uma Olinda. Um bando de gente se encontrando a noite pra ser palhaço. Em aprender o ofício do palhaço. Que coisa linda!!
No Recife, fazendo um curso de palhaço com a palhaça francesa Jeannick Dupont. Bom demais.
E viva, viva mesmo tudo isso!

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Viva os gatos!

Longe de minha casa a pelo menos dois meses. Ai que vontade de parar. De voltar. De ficar com minhas filhas, de curtir os seus miados e seus pêlos, sua alegria ao estarem comigo. Saudade de Severina (agora sem nenhum dentinho, a coisa mais linda) e da minha negra Zoé. Saudade, saudade de casa e de minhas mulheres. Viva os gatos!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Emir, Emir, adorado Emir.

Todos que me conhecem de perto sabe do meu amor pela obra do cineasta e músico Sérvio Emir kusturica, se tem um cinema que eu gostaria de fazer na vida, esse cinema era o dele. Quero aquilo tudo para mim, a acidez, a fanfarra, a lógica trocada das coisas, a loucura circense das cenas e dos personagens, o colorido gitano e a música daquela gente que ele retrata, que de um jeito frenético, colorido e forte transmitem muita dor e desespero, como se a vida fosse sempre assim, um turbilhão, um carnaval, um ser em cordas que balançam e nunca param. Sonho em ser atriz de Kusturica e como sei que isso é quase impossível, alimento meu sonho como a mais vil verdade, pelo menos neles eu me realizo. E é assim, entre um filme e outro dele que me alimento, me renasço e percebo que viver, realmente, vale muito a pena. Para mim Kusturica é muita coisa, muita vida, muita arte e muita coisa de ser.
Entre os filmes dele se destacam Underground, GAto Preto Gato Branco, Tempo de Ciganos, A Vida é um Milagre, Arizona Dreams e agora por último Maradona.

Enfim.. tá aí posto, declarado, o meu amor por esse cara que a meu ver é um gênio.

Além de cineasta ele ainda é músico e junto com o amigo e maestro Goran Bregóvic compôs a maioria das trilhas dos seus filmes e mantêm uma banda chamada No Smoking.
Em casa, ligo o som bem alto e deixo bater forte os sopros e as cordas do som que eles criam. Viva a música Balkan! Viva Emir e Goran!

Amo, amo muito tudo isso.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Ojos de Brujo.


Meu coração, meu ser e minha alma se encheram de amor e ritmo ao conhecer, pela primeira vez e ao vivo, a banda espanhola Ojos de Brujo. Minha gente o que era aquilo?! 10 músicos no palco, 10 músicos vivos no palco, sem deixar brechas, nem arestas. Uma música cantante, bailante, rumbeira e viva, influência das bulerias, do flamenco, da alegria gitana e do som das ruas de espanha. Foi como uma droga potente, daquelas que viciam ao primeiro contato.
Foi no RecBeat em Recife, era segunda de carnaval e a noite estava para encantos. Em cena, levando a bandeira feminina da trupe, uma cantora de amarelo e preto, exuberante, impressionante e bela. Uma mulher que já se ver, não é de coisa pouca. Muita, muita exuberância para um ser só. Ficamos as três, eu, Tica e Ângela, apaixonadas, arrebatadas por tudo que via-mos e ouvia-mos. Foi um gozo musical, uma fartura, uma experiência. Ojos de Brujo chegou sem ninguém conhecer e saiu do palco deixando saudade e um Recife apaixonado. Apesar da banda ser uma das mais famosos da Europa e de já terem conquistado um Grammy, a banda nunca tinha aportado em terras nossas. Fizeram shows em São Paulo e no Recife e tenho certeza, virão muitas vezes, porque o negócio é forte.
Em casa fui direto à net pesquisar a banda e até hoje é só o que consigo escutar. Um energia espanhola que contagia e toma conta de nosso ser. Viva! Viva! Viva!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Com um calor Gitano em meu ser.

Essa coisa de ser cigana, de ser do mundo, de girar. Ai ai, fiquei sabendo aqui em Acari, minha terra, minha nascente, que pareço ser, mesmo que muito longe, descendente desse povo alegre, misterioso e festivo das terras do oriente. Ai ai essa inquietude festiva, esse jeito de festejar o mundo girando nele.
Quando uma guitarra gitana soa meu coração se enche de alegria, de amor e de completude. Foi sempre assim.
No mais, uma nova paixão vem surgindo. São os sons que vêem de Barcelona e dos Ojos de Brujo, grupo gitano dessas terras morenas de Espanha. Olé.
O post foi rápido, só pra deflagrar meu amor, mas depois volto pra falar dessa banda como ela merece, com atenção e esmero.
E viva os festejos da alma. E viva essa gente que sabe viver na gira.
Olé.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Sei de onde vim.


Bom mesmo é gargalhar no Gargalheiras.
Com amigos, sempre. Com eles a vida vale muito a pena.
E viva os encontros e as nascenças.
E viva as terras de históriuas.





terça-feira, 23 de março de 2010




Com uma saudade imensa de alguns amigos que estão longe.


Um beijo e um abraço forte para Cariñito (Rodrigo), Marquinhos e Mariana.


segunda-feira, 15 de março de 2010

Amor por Manoel

Com um amor que sempre fora, mas só agora revelado. Manoel de Barros, Manoel de Barros.
Mi sempre me falava dele e sei que quando Mi ama, eu amo. Somos assim, irmãs de gostar das mesmas coisas. Sabia que Caetano, outro que eu amo, também cultua Manoel, como um amor que se guarda na alma. E por Mi e Caetano, sempre soube que meu encontro com ele teria que ser algo demorado, com tempo já.
Guardei o momento de conhecê-lo e sempre quis ser apresentada a ele por Mi. Assim, num sábado de fevereiro em São Paulo eu passei a amar Manoel. Foi uma tarde de esmaltes, leituras e pensamentos amplos. Um fraterno encontro coroado pela poesia de Manoel. Nossa como eu amei.


MEMÓRIAS INVENTADAS

Manoel de Barros

MANOEL POR MANOEL

Eu tenho um ermo dentro do olho. Por motivo do ermo não fui um menino peralta. Agora tenho saudade de que não fui. Acho que o que faço agora é o que não pude fazer na infância. Faço outro tipo de peraltagem. Quando eu era criança eu deveria pular muro do vizinho para catar goiaba. Mas não havia vizinho. Em vez de peraltagem eu fazia solidão. Brincava de fingir que pedra era lagarto. Que lata era navio. Que sabugo era um serzinho mal resolvido e igual a um filhote de gafanhoto.
Cresci brincando no chão, entre formigas. De uma infância livre e sem comparamentos. Eu tinha mais comunhão com as coisas o que comparação. Porque se a gente fala a partir de ser criança, a gente faz comunhão: de um orvalho e sua aranha, de uma tarde e suas garças, de um pássaro e sua árvore. Então eu trago das minhas raízes crianceiras a visão comungante e oblíqua das coisas. Eu sei dizer sem pudor que o escuro me ilumina. É um paradoxo que ajuda a poesia e eu falo sem pudor. Eu tenho que essa visão oblíqua vem de eu ter sido criança em algum lugar perdido onde havia transfusão da natureza e comunhão com ela. Era o menino e os bichinhos. Era o menino e o sol. O menino e o rio. Era o menino e as árvores.

terça-feira, 9 de março de 2010

De quando a vida é um presente

No mais, um desejo louco de viver com força. Um desejo louco de ser gigante. Um desejo louco de amar cada vez mais.
Amo muito tudo isso.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Uma cidade assim.. tão brasileira.


Um Rio assim, louco, quente, frívolo. Um Rio necessário já a alma desse país. Eu amo o Rio, assim como amo Natal, Acari, São Paulo, Recife, Fortaleza e tantas outras cidades que compõem o nosso cenário nação. Mas o Rio é o Rio, lugar de beleza posta, a cidade mais linda do mundo, um cenário amoroso com a natureza. Que beleza!!
Mas a gente sabe que o Rio não é só isso, é babel, é caos, é miséria, feiura e desolamento. Lugar onde várias realidades habitam exatamente o mesmo lugar. Da zona sul a zona norte e oeste, muita diferença há. Dessa vez fiquei na zona norte e dessa vez a cidade de São Sebastião me pareceu bem mais real, verdadeira, vivida nas casas, nos bairros, nas famílias, nas gentes mais simples, igual a maioria da gente desse país. O Rio zona sul é pedante, meio limitado, como gente que se encandeia com a própria luz e acaba não enxergando nada.
Não tenho como andar no Rio e não fazer uma viagem histórica no meu pensamento. Vejo aquelas casas, aqueles parques e prédios coloniais e tento me remeter a algo que não vivi mas que posso criar com minha imaginação. Andar de ônibus era a melhor coisa que eu poderia fazer naquela cidade, durante o trajeto via da minha janela um mundo real e outro adornado por minha imaginação, me remetia ao tempo da colônia e ficava imaginando as roupas daquelas senhoras com todo aquele calorão que faz lá em janeiro, depois pensava nos negros, negros escravos e ex-escravos que desde a libertação da princesa, adentraram e povoaram os morros cariocas e de lá trasformaram seus lamentos em alegrias e nos presentearam com o samba e o jongo.
É, mas tudo isso é bem lindo não fosse a nossa incapacidade humana de aceitar a diferença. Percebi que na real o Rio cultiva um aparthaid antigo, do jeito carioca de ser, malandro e com ginga, mas no fundo o negócio tá lá, exposto, como um verme que corroe as coisas. Sei não, esse povo tem que se ajeitar porque a cidade não merece não. Linda demais, demais!!!

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Manoel de Barros

Seu França não presta pra nada -
Só pra tocar violão.
De beber água no chapéu as formigas já sabem que ele é.
Não presta pra nada
Mesmo que dizer:
_ Povo que gosta de resto de sopa é mosca. Disse que precisa de não ser ninguém toda vida.
De ser o nada desenvolvido.
E disse que o artista tem origem nesse ato suicida.

Ai como titia ama!!



Lindos! Amados! Perfeitos!
Lindos demais esses dois. Presentão do universo.
E a família agradece.
Cecília e Bernardo.
Amados.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Haiti trágico


Ainda chocada com tudo isso!
Fico pensando como será que é ser um haitiano. Gente de tanto sofrimento já, tanta violência e agora uma trajédia como essa. Ai, ai.
No mais muita coragem para eles e uma certeza do quanto somos pequenos diante do tudo.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Um 2010 lindo! Luminoso!


De começo de ano uma cor amarela. O sol vindo de cheio, luminoso, lindo, como uma força absurda. Tenho sentido o sol esse ano. Vigoroso nos meus interiores. E no caminho de volta cidades e cidades de minha natureza, que carrego comigo, como sendo eu toda essa natureza de ser de lá.
O sertão é santo!
Juremas lindas, resistentes, folharadas apesar de tudo. Mulungus sagrados, altar de casamentos e de amor dos nossos antepassados caboclos.
Ai, ai sertão amado, nasci te vendo primeiro nos olhos e é com esses olhos marejados de amor que eu te amo.
E no meu ser, uma caatinga se plantou primeiro.

Vida longa a esse espacinho meu.

Um novo espaço. Uma nova casa, virtual e real. No endereço antigo vivi alguns de meus últimos anos, lá muita coisa tem, muita sensação de impressão diária de miradas dos dias. Aqui, espero seguir esse caminho e lá depois, ver o rastro de meus dias. No mais é isso. Vida longa a esse espacinho meu.