quinta-feira, 3 de junho de 2010

Que o teatro me leve ao circo


Ser levada embora por um circo. Quem não sonhou isso! Aquele universo de tanta cor e magia alimenta e vitamina nosso imaginário de criança. Quando eu ía ao circo era como se um mundo de impossíveis possibilidades se apresentasse, assim, no real. Era o impossível se tornando possivel em nossos olhos. Como um sonho. Uma Odisseia onde meninas se contorciam como cobras, homens voavam em seus trapézios, motos se engalfinhavam em globos da morte, homens atiravam facas em moças sempre prontas à morte, onde mágicos nos ilusionavam, onde rumbeiras bailavam canções vindas de longe e onde os palhaços finalizavam a noite com suas gags e seus números cômicos, repletos de lições de viver, viver com graça.
È lindo o circo! É lindo como no lugar da perfeição e da superação haja também lugar para o palhaço, o atrapalhado, que tem no fracasso o seu real alimento.
Quero que o teatro me leve ao circo.



No mais alguns circos resistentes aqui em Natal, entre eles o Circo Grok (Cidade Satélite),
o Tropa Trupe (Campus Universitário) e o Circo Facilita (nômade) mas com certeza terão umas dezenas mais, pulverizados nos bairros da cidade.



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